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Mensagem por HappydaTropa Sex Jan 22, 2016 8:46 pm

Parte 0, Invocação:

Era um dia calmo, como qualquer outro. Lá estava eu, na minha velha rotina, trabalhando perto do Monte Miyama.  Havia um pequeno mercadinho lá, onde eu trabalho como caixa. Enquanto eu atendia os clientes, uma senhora chega perto e diz:

- Muito bom o atendimento daqui! Poderia me dizer o seu nome? Penso em vir aqui mais vezes.


- Umm, meu nome? Eu sou Takamasa. Takamasa Nomuro.


A mulher sussurra baixo, rindo consigo mesma:

- Você não deveria estar trabalhando em alguma obra?


Ela pega suas compras e agradece, dizendo que voltará mais vezes. Olho para ela com um sorriso, mas... Como ela pode tirar sarro de mim, eu, o grande TAKA-SAN?! Realmente, estou remoendo-me de raiva. Sempre foi assim, nunca pude dizer meu nome sem alguém tirar sarro de mim. O que essas pessoas têm na cabeça? Eu, um membro da família Takamasa, o “último herdeiro”!

Já de noite, sigo com minha rotina e pego o caminho de volta para casa. Mas que droga, os clientes realmente não tem senso de sensibilidade! Eles pegaram pesado nas piadas comigo hoje! Acho que vou mudar o percurso da volta, talvez me acalme um pouco. Eu geralmente pego um caminho perto da residência dos Matou, mas dessa vez, acho que irei contorna-lo. O caminho será um pouco mais longo, mas não fará mal. Como um flash na memória, lembro que se eu contornar o caminho, eu ficarei perto de um antigo depósito da minha família, onde meu pai gostava de guarda suas “relíquias”. Não são bem “relíquias” raras, era mais como a tralha que ele gostava de colecionar durante suas viagens. Lembro que ele passava pouco tempo em Fuyuki, devido ao ramo em que ele trabalhava.

Meu pai era um mago com a capacidade de tele transportar, seja objeto ou até mesmo pessoas. Com essa capacidade, era natural que ele fizesse uma grande fortuna, fazendo viagens de rápida duração ou até mesmo tele transportando grandes cargas. Porém, ele sempre fora muito ambicioso, e um dia, baixou à guarda. A Associação dos Magos o pegaram usando magia em público, então, ele foi executado, deixando eu, meu irmão e minha mãe sozinhos.

Minha mãe não foi capaz de suportar a morte de meu pai, afinal, como ela iria sustentar duas crianças sozinha? Como ela iria lidar com a morte de seu amado? Como ela iria lidar se fosse perseguida e morta pela Associação dos Magos? O desespero foi tanto que ela acabou suicidando-se, deixando eu e meu irmão, sozinhos. Mas aquele desgraçado não pensava em cuidar de mim, ele roubou toda a fortuna do meu pai e simplesmente me descartou. Ele dizia que eu não merecia essa fortuna, que eu não merecia levar em frente o nome dos Takamasa, que apenas ele tinha o talento e a capacidade necessário para levar em frente o nome da família. Mesmo corroendo de raiva, ele era muito mais experiente que eu, afinal, era meu irmão mais velho.  Não podia nem ao menos relatar para polícia. Aqueles malditos já haviam sido subordinados pela fortuna de meu irmão.

Sem perceber, estava roendo os dentes de ódio. Uma simples lembrança de minha família levou-me a remoer as partes dolorosas dessa história

De qualquer forma decido ir até o depósito do meu pai, com o intuito de visitar o local. Ao contornar a residência dos Matou, vejo em frente o velho depósito do meu pai. Eu paro de pedalar, estaciono minha bicicleta e por um breve momento, olho atentamente para o local. Vendo que não há ninguém por perto, decido entrar no depósito, mas parece que a porta está trancada. Sem hesitar, chuto a porta com toda minha força, eu realmente desejo ver o que há dentro desse depósito. Após quebrar a porta, arrependo-me em seguida com a dor enorme que está no meu pé, acho que o desloquei. Após me recuperar, eu entro no depósito, e como está empoeirada! Eu dou uma boa observada no local, na esperança de achar algo de valor, mas pelo visto, há apenas tralhas, tralhas do passado. De repente, encontro uma foto emoldurada da minha família reunida. Olho para ela com muito carinho, até rever o rosto de meu irmão na foto. O ódio me consome, o mesmo ódio que não sentia desde que ele me abandonou. Então eu jogo a moldura da foto no chão e grito:

- POR QUÊ?! POR QUE AS COISAS TIVERAM DE SER ASSIM?! IDIOTA! –
Recupero o meu fôlego, e retruco:

- Ha, Hahaha... Você vai ver, vai ver... Desgraçado... UM DIA EU IREI RECUPERAR MEU ANTIGO STATUS, SEREI TÃO GRANDE QUANTO VOCÊ OU QUANTO MEU PAI, IREI TE HUMILHAR ATÉ VOCÊ PEDIR PERDÃO DE JOELHOS PARA MI-!!

Um forte calor consome minha mão – ARGH..! – Mas que diabos é isso?! Sinto como se minha mão estivesse sendo posta no ferro quente! Então, a sensação para.  - O-O que aconteceu? - Ainda me questionando da causa, olho para minha mão e vejo uma marca.

- Mas o que é isso... Não pode ser... Selos de comando?! – Selos de comando surgiram na minha mão, será que é..! A Guerra pelo Santo Graal?! Mas por que, por que isso está na minha mão?! - Meus pensamentos se acalmam, começo a controlar minha respiração e tentar me lembrar do que se trata essa guerra.

Então, depois de ficar dez minutos pensando, finalmente consigo me lembrar, lembrar-me de uma das viagens do meu pai, quando ele havia passado em Fuyuki para ficar um tempo. Lembro-me de ter perguntado a ele para onde foi, mas tudo que ele havia me dito é que tinha haver com essa “Guerra pelo Santo Graal”. Ele estava hesitante em me contar sobre o que era, mas, depois de incomoda-lo muito, ele finalmente me contou. Ele tinha dito que a Guerra pelo Santo Graal era uma luta entre sete magos, os quais invocariam sete “servos” e lutariam pelo Santo Graal, que é capaz de realizar qualquer desejo. Para invocar um servo, é necessário um catalisador e, esse catalisador, necessita ter relação com tal espírito.
Então percebi... É ISSO! Com estes selos de comando, irei ganhar o Santo Graal e me tornarei tão grande quanto meu irmão... NÃO! Posso me tornar ainda maior que meu pai! Mas para isso... Eu preciso achar um catalisador, não duvidaria que dentro dessas “tralhas” ele não tenha obtido nada parecido com um catalisador. Então, começo a procurar, passo a madrugada inteira procurando e nada.

- E agora? Como irei invocar um servo? – Finalmente, encontro algo. É difícil dizer o que é, mas parecem resquícios de uma arma afiada... Será que são pedaços de uma adaga, uma espada ou até mesmo a ponta de uma lança? Pouco me importava, tudo que eu podia fazer era tentar, tentar invocar meu servo, tentar ganhar a guerra pelo Graal. Então, eu faço um círculo com minha mana e começo a recitar:

- Ó espírito caído, necessito que venha em meu auxílio. Para na Guerra do Santo Graal lutar, EU DEVO LHE INVOCAR! -
Então, o círculo ilumina-se. É incrível a quantidade de mana que corre nele, jamais vi algo assim! Mas, de repente, a luz começa a se apagar pouco a pouco.

- O quê?! Será que não foi o suficiente? Será que eu não conseguirei entrar na guerra pelo Graal?! – O desespero me consome, mas com todas as minhas forças, eu junto minhas duas mãos frente ao círculo – Não, isso não vai ficar assim! Eu irei mostrar pra ele... Eu devo mostrar pra ele... QUE EU SEREI O MAIOR DE TODOS!

O círculo volta a se iluminar, com ainda mais força, porém, a mana que corre nele é tanta que consegue jogar meu corpo contra a parede. Por fim, o círculo apaga e a poeira começa a abaixar. Frente a mim, vejo a figura de um homem, porém não consigo identifica-lo direito. De relance, ele parecia enorme. Carregava consigo uma enorme lança e parecia ter um elmo em sua cabeça, similar a um peixe. Sorrir... Tudo que consigo fazer é sorrir, mas... Aquilo que era felicidade acaba se tornando medo. O homem olha pra mim emitindo uma aura assassina, eu não precisava pensar naquele momento, meu próprio corpo dizia: Fuja. Eu começo a correr, correr e correr, correr com todas as minhas forças para longe do depósito. Mesmo sabendo que poderia me tele transportar para longe, tudo que eu conseguia pensar era em como fugir. Escondo-me atrás de uma árvore e, ao olhar para trás, tudo que vejo é a parede do depósito destruída. Droga, como eu vou resolver isso?! Então, me surge uma ideia, arriscada, mas é uma ideia. Eu junto minhas duas mãos e começo a me concentrar para poder conter o Servo na forma espiritual. Cinco minutos já se passaram, o silêncio consome o local. Hesitante, olho para trás e não vejo nada. Em alivio, sussurro:

- Consegui, ufa... Finalmente, consegui... – Mas uma enorme dor ataca meu pulmão esquerdo – ARGH! Mas que droga... Bem, acho que terei de me acostumar com isso...

00:39, meu Servo foi invocado.

A Guerra pelo Santo Graal tem início.


Última edição por HappydaTropa em Qui Jun 30, 2016 8:36 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Sou um imbecil. Nah, sou lindo mesmo.)
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